Personagem: PIEDADE DE JESUS

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

| | | 0 comentários
Se destaca em meio as outras por ser diferente, essa diferença tem relação ao princípios morais e os valores.

Piedade era, por exemplo, o oposto de Rita Baiana e das outras mulheres fortes que viviam no cortiço. Ela era bem mais tranquila e conservava os hábitos e a rotina da sua antiga terra. Ela mantinha suas particularidades enraizadas e dificilmente entraria no hábitos tipicamente brasileiros.

Era uma mulher esperta e percebia as mudanças do marido, e que logo iria perde- lo...

"(...) Não era a inteligência nem a razão o que lhe apontava o perigo, mas o instinto, o faro sutil e desconfiado de toda fêmea pelas outras, quando sente seu ninho exposto"

Insegura com o marido, Piedade tentou se adaptar aquela vida que os moradores do cortiço tinham, mas era uma tentativa em vão. Para Piedade seu marido Jerônimo era uma vítima, e que foi seduzido pela vulgaridade de Rita Baiana.

Ela resistiu a essa cultura o máximo que pode, mas depois acabou caindo em desilusão por não se adaptar. Virou alcoólatra depois de abandonada.



--* PIEDADE: portuguesa que é casa com Jerônimo. Representa a mulher europeia.
--* PIEDADE: esposa de Jerônimo, vira alcoólatra depois de abandonada.

Links: http://guiadoestudante.abril.com.br/literatura/materia_415651.shtml
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080604122635AAmnlgg

Opiniões:

sábado, 10 de agosto de 2013

| | | 0 comentários
"O cortiço é considerado um romance naturalista que foi escrito no século XIX no Rio de Janeiro. Acredito que o que levou Aluísio de Azedo a escrever o livro foram os acontecimentos, os conflitos e a convivência popular entre diversas classes sociais. A história não gira somente em torno de um personagem, mas sim de vários. Achei bem interessante o jeito que ele retratou a sociedade e a essência dos personagens, pois ele foi o único autor da época que se arriscou a escrever sobre assuntos que seriam “proibidos” como a atração entre duas mulheres e como as pessoas são capazes de se esconder atrás de máscaras. " SBARDELOTTO, Sabrine.

"O Cortiço é um livro interessante pois, pelo fato de ser naturalista, nos mostra algo mais real, retrata as diferenças socias e de poder de uma época e traz a natureza humana em todos os seus sentidos" BETTIATO, Gabriela.

"Gostei muito de ler O Cortiço. O livro me envolveu, queria ler mais e mais, sempre querendo descobrir o que aconteceria depois. Nele envolvia romance, ambições e brigas. Escrito em uma forma culta. Mostrava várias pessoas com jeitos diferentes se relacionando da melhor forma possível." VIEIRA, Ana Clara.

''O Cortiço é um romance Naturalista, bom e fácil de ler, na minha opinião. Este livro mostra a convivência da população e as diferenças sociais entre ela, onde os principais personagens são os moradores de um cortiço no Rio de Janeiro." BONETTO, Bianca.

Pergunta de Vestibular:

| | | 0 comentários
(UNIFESP) A questão a seguir baseia-se no seguinte fragmento do romance O cortiço(1890), de Aluísio Azevedo (1857-1913):

O cortiço

Fechou-se um entra-e-sai de marimbondos defronte daquelas cem casinhas ameaçadas pelo fogo. Homens e mulheres corriam de cá para lá com os tarecos ao ombro, numa balbúrdia de doidos. O pátio e a rua enchiam-se agora de camas velhas e colchões espocados. Ninguém se conhecia naquela zumba de gritos sem nexo, e choro de crianças esmagadas, e pragas arrancadas pela dor e pelo desespero. Da casa do Barão saíam clamores apopléticos; ouviam-se os guinchos de Zulmira que se espolinhava com um ataque. E começou a aparecer água. Quem a trouxe? Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas.
Os sinos da vizinhança começaram a badalar.
E tudo era um clamor.
A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa. Estava horrível; nunca fora tão bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que nem metal em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as das éguas selvagens, dava-lhe um caráter fantástico de fúria saída do inferno. E ela ria-se, ébria de satisfação, sem sentir as queimaduras e as feridas, vitoriosa no meio daquela orgia de fogo, com que ultimamente vivia a sonhar em segredo a sua alma extravagante de maluca.
Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada, que abateu rapidamente, sepultando a louca num montão de brasas. (Aluísio Azevedo. O cortiço)

Em O cortiço, o caráter naturalista da obra faz com que o narrador se posicione em terceira pessoa, onisciente e onipresente, preocupado em oferecer uma visão crítico-analítica dos fatos. A sugestão de que o narrador é testemunha pessoal e muito próxima dos acontecimentos narrados aparece de modo mais direto e explícito em:

a) Fechou-se um entra-e-sai de marimbondos defronte daquelas cem casinhas ameaçadas pelo fogo.
b) Ninguém sabia dizê-lo; mas viam-se baldes e baldes que se despejavam sobre as chamas.
c) Da casa do Barão saíam clamores apopléticos...
d) A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa.
e) Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada...

Resposta: Letra e.

http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/banco_de_questoes/portugues/o_cortico


Perguntas sobre os capítulos:

| | | 0 comentários
1-O livro foi escrito no século XIX e retrata muito a sociedade. A história contada no livro  tem alguma relação com a sociedade naquele século?

Sim, pois existia o convívio entre diversas classes sociais: portugueses, burgueses, negros ou mulatos. Os de alto nível sempre estavam a procura de dinheiro e sempre se beneficiar a custa dos outros, como é o caso de João Romão.

2-Qual foi a ideia que Botelho deu a João Romão?

A ideia de Botelho era que João Romão conquistasse Zulmira, filha de Miranda, para conseguir a herança dele.

3- Porque Rita não compareceu ao encontro de Firmo?

Pois Rita estava cuidando de Jerônimo, que continuava mal depois de meses de cama.

4-Rita Baiana chega toda feliz ao cortiço após o sumiço de Jerônimo. Por que isso aumentou a raiva de
Piedade, assim provocando uma briga?

Piedade sabia que o marido havia fugido e quando vê Rita Baiana chegando feliz, nota que a mulata havia se encontrado com seu marido, não aguentou e começou a confusão.

Capítulo XVI

| | | 2 comentários
Piedade passou a noite com os pensamentos no sumiço de Jerônimo, tentava não pensar no píor e lembrava que se não tivesse se mudado para o Brasil, seu marido ainda seria o mesmo, não teria sido atraído pelas belezas da América.
A notícia do sumiço de Jerônimo já corria pelas casas do cortiço, Piedade saiu as ruas a procura de notícias. Rita, preocupada com a morte de Firmo e o que falariam, também saíra.
Ao voltar para casa piedade sabia que Jerônimo estava bem, mas também sabia que o mesmo havia fugido. Quando descobriu que Firmo estava morto tentava não pensar que Rita Baiana fosse a causa, mas não havia outro motivo.

Jerônimo e Rita Baiana
Rita chega ao cortiço toda feliz pois havia se encontrado com Jerônim. Piedade não aguentou e partiu para briga. O cortiço paralisou com os portugueses ao lado de Piedade e os brasileiros com Rita.
O calor da briga se espalhou e, em pouco tempo, o cortiço todo estava em pé de guerra. João Romão viu que não conseguiria controlar a confusão. Miranda chamou a polícia que precisou pedir reforços. Ouvia-se o grito dos Cabeças-de-gato que chegavam para vingar Firmo.

               

Capítulo XV

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

| | | 0 comentários
Jerônimo e seus dois amigos foram em direção ao Garnisé, bar onde Firmo frequenta. Entrou somente Pataca, que se fez amigo do capoeira lhe embebedando, Firmo até confessou seu interesse em atacar Jerônimo ainda naquela noite, Pataca descobriu a arma que estava com o capoeira e o atraiu para a emboscada, alegando ter visto Rita.
Na praia, encontraram Jerônimo e Zé Carlos que atacaram de surpresa, encheram Firmo de pancadas até a morte e jogaram o corpo no mar.  Jerônimo voltou ao cortiço e foi até a casa de Rita, que quando viu ele cheio de sangue e com a navalha de Firmo, entregou-se completamente a ele. Fizeram planos de saírem da estalagem e viverem juntos.



Capítulo XIV

| | | 0 comentários
Rita e Firmo continuaram se vendo, alugavam um quarto na Rua de São João Batista, já que não podiam entrar no cortiço um do outro, por causa das rivalidades entre carapicus e cabeças-de-gato. Cada vez Rita se interessava menos por ele, sempre se atrasando e saindo cedo dos encontros, até que um dia não apareceu. Firmo já desconfiava de uma traição e prometeu um novo ataque. Rita estava cuidando de Jerônimo, que continuava mal depois de meses de cama. Jerônimo armou contra Firmo, com mais dois amigos, montou uma emboscada em que pegaria seu rival em desvantagem e bêbado.